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Eu e tu...e o resto do mundo

Este é um blog nosso, das nossas coisas, da nossa vida e daquilo que nos faz feliz. E claro...do resto do mundo!

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Olé Toro!

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Meus caros, hoje venho falar-vos sobre um tema polémico, contar-vos a minha experiência e dar-vos a solução que no meu entender resolve esta problemática das touradas, agradando de uma vez por todas a ambas as partes! Ninguém tem vida para andar sempre em manifs!

Começo por pedir desculpa aos aficionados da tauromaquia e afins, por qualquer erro que possa cometer nesta minha discrição, até porque como vão perceber não entendo absolutamente nada sobre o tema.

Quem me conhece sabe que adoro bichos. Sou daquele tipo de pessoa que enquanto alguns mostram as fotos dos seus rebentos mai lindos, eu mostro a do cão e a do gato. Portanto, nunca consegui perceber a graça das touradas e nunca me tinha puxado para ir a nenhuma.  

Fui pela primeira (e única) vez há 6 anos, quando dois amigos meus espanhóis, que adoram cavalos, touros e tudo o que tenha a ver com isso, vieram de propósito ao Campo Pequeno para ver uma tourada à portuguesa.

Eu como boa anfitriã fui, mas cheia de medo daquilo começar, de me dar pró sentimento e de eu me pôr a chorar baba e ranho com pena do bicho. Como já sabia para o que ia, mentalizei-me e tentei ver aquilo um pouco pelos olhos deles (o que também é um exercício interessante). Ainda para mais, iria haver um concurso de forcados, o que para mim tornava as coisas bem mais justas.

A praça estava cheia, era Verão, estava calor, as pessoas estavam animadas, algumas bebiam cerveja e eu feliz por estar junto de pessoas que gostava e de estar a pasarlo muy bien!

A primeira seria a Sónia Matias, o que por si só já era interessante porque era mulher!

O cavalo era lindo, super bem penteado, a cavaleira de traje antigo fez-me recordar um livro que tinha lido quando era miúda (da coleção de uma viagem no tempo - O dia do terramoto) que tinha uma discrição de uma tourada. A banda a tocar ao mesmo tempo que o cavalo fazia movimentos de dressage, cavalo e cavaleira numa perfeita sintonia...simplesmente lindo!

Depois, posso dizer que me custou bastante ver o bicho a ser espetado, mas também tenho que admitir que gostei muito de tudo o resto!

Na parte dos forcados era ver os meus amigos a encolherem-se, completamente espantados com a coragem dos portugueses a dizerem um para o outro "Hombre! Que cojones! Que cojones tienen"!  

Pois é amiguinho! Nós portugueses somos assim!

O espírito de equipa dos forcados também é uma coisa bonita de se ver.

De um modo geral achei espetacular ver o cavalo a fazer "fintas" ao touro ao mesmo tempo que a música fazia de banda sonora e toda a gente aplaudia. E a Sónia Matias?! Adorei ver a forma como incentivava o público! Uma verdadeira festa!

Por tudo isso, venho hoje aqui dar o corpo ao manifesto (ou às balas, tomates, bandeirilhas...o que vos melhor aprouver) para dizer que concordo com quem, por um lado diz que não podemos matar a tradição e com quem, também, por outro lado diz, que não podemos maltratar um bicho para gáudio de quem seja.

Portanto, meus amigos, como prometi no início do post, tenho uma solução espetacular para ambas as facções e posso-vos dizer que estou até agora estupefacta como é que nunca ninguém se lembrou disto antes! Ora vejam:

Mantem-se tudo igual, à excepção que arranjamos ao bicho uma roupinha fashion com iman no lombo e as bandeirilhas que os cavaleiros trazem, também terão um iman na ponta. O objetivo será na mesma, colocar as bandeirilhas no animal, mas agora sem dor que o bicho não fez mal a ninguem!

Resumindo, o negócio mantém-se, porque há muita família que vive à conta da tauromaquia e não queremos aumentar o desemprego em Portugal que já anda pela rua da amargura, mantêm-se a tradição, que a malta adora uma festarola e o bicho não sofre nada! 

O touro por sua vez ficará lá divertido no pasto ao ar livre e de vez em quando vem até à cidade brincar à apanhada com uns cavalos e umas pessoas, que um bocadinho de exercício cardiovascular nunca fez mal a ninguém!

O que vos parece minha gente? Hã? Venha de lá essa ovação!

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