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Eu e tu...e o resto do mundo

Este é um blog nosso, das nossas coisas, da nossa vida e daquilo que nos faz feliz. E claro...do resto do mundo!

Este é um blog nosso, das nossas coisas, da nossa vida e daquilo que nos faz feliz. E claro...do resto do mundo!

Uma Ode à Sinusite

Sinusite vai-te embora 

Já estou farta de te ter 

Doi-me tanto a cabeça

Que já nem consigo ver

 

Doi-me a testa e os olhinhos

A cabeça no geral

Ai meu Deus que não me aguento 

Já estou mesmo a bater mal!

 

Paracetamol e benuron

Águinha com fartura

Soro fisiológico e zyrtec

E a maleita ainda dura

 

Preciso de alternativas 

Acupuntura também já fiz

Ontem à noite o Pedro 

Pôs me agulhas no nariz

 

Venha de lá essa ajuda

mezinhas e afins

Isto doi tanto que já parece 

A dor de pedra nos rins

 

Vá lá, sejam amiguinhos

Ajudem esta pessoa

Eu estou em sofrimento 

E a indiferença magoa!

 

Agora vou jantar 

Não me digam que não sabem nada!

Não é que tenha muita fome...

Mas o Pedro fez salada.

 

E tudo o Euro levou...Assim o espero!

cristiano-ronaldo3

 

No outro dia por acaso travamos conhecimento com 2 ingleses.

Almoçávamos no mesmo restaurante em Lagos e por causa da nossa cadela que é extremamente sociável começámos a conversar.

Falaram-nos de como adoravam Portugal. Um deles tinha vindo para casa do pai que já vive cá, passar uns dias, e estava completamente louco como era possível ser tão incrivelmente bom! Aparentemente conhecia o mundo quase todo e achava que Portugal era o segredo mais bem guardado de todos os tempos. Inclusive, estava a pensar seriamente em vir viver para Portugal, pois tinha a faclidade de poder trabalhar de qualquer parte do mundo.

Pelo meio da conversa disse-nos que eramos espetaculares no futebol. Eu perguntei-lhe o porquê de dizer isso, visto que a Inglaterra tinha equipas fortissimas! Ele disse que eles não jogavam mal, mas quando jogavam com Portugal achavam sempre que iam perder porque era com Portugal. Aquilo fez-me pensar! Porque connosco passa-se precisamente o mesmo!

Eu adoro Portugal e quanto mais viajo, mais acho que temos TANTAS razões para nos sentirmos orgulhosos!

Temos um país, (de norte a sul, Madeira e Açores) que não fica atrás no quesito beleza natural de parte nenhuma do mundo (embora cada um com as suas especificidades, como é óbvio). Uma gastronomia das mais ricas, recordo por exemplo os 1000 pratos de bacalhau, os vinhos maravilhosos, licores, doces conventuais, peixe e marisco fresquíssimo da nossa costa.

Temos gentes simpáticas, acessíveis, prontas a dar uma indicação ou ajudar a qualquer um e com uma capacidade de receber gigante. Exportamos talento nas mais variadas áreas, no futebol sim, mas em muitas outras também.

E mesmo com tudo isto achamos sempre que lá fora é melhor! Que os outros são mais capazes! Que nós quase que conseguimos, quase que chegamos lá, mas são sempre os outros que levam a taça pra casa.

Desta vez foi diferente!

Desta vez, como sempre, duvidámos, achámos que seria muito difícil, impossível até. Isto porque seria brutal, bom demais para ser verdade. Como se não nos achássemos suficientemente merecedores de um prémio desta importância. Na realidade como muitas vezes o fazemos com a nossa própria vida.

Espero que, de uma vez por todas, esta falta de auto estima acabe. E que nós, de peito aberto e inchado de orgulho aceitemos que temos sim que melhorar, mas que já somos tão bons, tão fortes e tão imensos!

Parabéns Portugal!

 

Olé Toro!

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Meus caros, hoje venho falar-vos sobre um tema polémico, contar-vos a minha experiência e dar-vos a solução que no meu entender resolve esta problemática das touradas, agradando de uma vez por todas a ambas as partes! Ninguém tem vida para andar sempre em manifs!

Começo por pedir desculpa aos aficionados da tauromaquia e afins, por qualquer erro que possa cometer nesta minha discrição, até porque como vão perceber não entendo absolutamente nada sobre o tema.

Quem me conhece sabe que adoro bichos. Sou daquele tipo de pessoa que enquanto alguns mostram as fotos dos seus rebentos mai lindos, eu mostro a do cão e a do gato. Portanto, nunca consegui perceber a graça das touradas e nunca me tinha puxado para ir a nenhuma.  

Fui pela primeira (e única) vez há 6 anos, quando dois amigos meus espanhóis, que adoram cavalos, touros e tudo o que tenha a ver com isso, vieram de propósito ao Campo Pequeno para ver uma tourada à portuguesa.

Eu como boa anfitriã fui, mas cheia de medo daquilo começar, de me dar pró sentimento e de eu me pôr a chorar baba e ranho com pena do bicho. Como já sabia para o que ia, mentalizei-me e tentei ver aquilo um pouco pelos olhos deles (o que também é um exercício interessante). Ainda para mais, iria haver um concurso de forcados, o que para mim tornava as coisas bem mais justas.

A praça estava cheia, era Verão, estava calor, as pessoas estavam animadas, algumas bebiam cerveja e eu feliz por estar junto de pessoas que gostava e de estar a pasarlo muy bien!

A primeira seria a Sónia Matias, o que por si só já era interessante porque era mulher!

O cavalo era lindo, super bem penteado, a cavaleira de traje antigo fez-me recordar um livro que tinha lido quando era miúda (da coleção de uma viagem no tempo - O dia do terramoto) que tinha uma discrição de uma tourada. A banda a tocar ao mesmo tempo que o cavalo fazia movimentos de dressage, cavalo e cavaleira numa perfeita sintonia...simplesmente lindo!

Depois, posso dizer que me custou bastante ver o bicho a ser espetado, mas também tenho que admitir que gostei muito de tudo o resto!

Na parte dos forcados era ver os meus amigos a encolherem-se, completamente espantados com a coragem dos portugueses a dizerem um para o outro "Hombre! Que cojones! Que cojones tienen"!  

Pois é amiguinho! Nós portugueses somos assim!

O espírito de equipa dos forcados também é uma coisa bonita de se ver.

De um modo geral achei espetacular ver o cavalo a fazer "fintas" ao touro ao mesmo tempo que a música fazia de banda sonora e toda a gente aplaudia. E a Sónia Matias?! Adorei ver a forma como incentivava o público! Uma verdadeira festa!

Por tudo isso, venho hoje aqui dar o corpo ao manifesto (ou às balas, tomates, bandeirilhas...o que vos melhor aprouver) para dizer que concordo com quem, por um lado diz que não podemos matar a tradição e com quem, também, por outro lado diz, que não podemos maltratar um bicho para gáudio de quem seja.

Portanto, meus amigos, como prometi no início do post, tenho uma solução espetacular para ambas as facções e posso-vos dizer que estou até agora estupefacta como é que nunca ninguém se lembrou disto antes! Ora vejam:

Mantem-se tudo igual, à excepção que arranjamos ao bicho uma roupinha fashion com iman no lombo e as bandeirilhas que os cavaleiros trazem, também terão um iman na ponta. O objetivo será na mesma, colocar as bandeirilhas no animal, mas agora sem dor que o bicho não fez mal a ninguem!

Resumindo, o negócio mantém-se, porque há muita família que vive à conta da tauromaquia e não queremos aumentar o desemprego em Portugal que já anda pela rua da amargura, mantêm-se a tradição, que a malta adora uma festarola e o bicho não sofre nada! 

O touro por sua vez ficará lá divertido no pasto ao ar livre e de vez em quando vem até à cidade brincar à apanhada com uns cavalos e umas pessoas, que um bocadinho de exercício cardiovascular nunca fez mal a ninguém!

O que vos parece minha gente? Hã? Venha de lá essa ovação!

Let's look at the trailer #1

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A Alexandra propôs-me que falasse aqui dos pequenos vídeos que vou alinhavando no fim de semana que acabam por funcionar como pequenos trailers do filme das nossas vidas. Para começar escolhi uma das nossas saídas com as crianças. 

Sejamos sinceros, quando se trata de fazer um programa com as nossas sobrinhas a Alexandra é bem mais entusiasta do que eu, pelo menos no que toca à primeira reação. Como sou de uma família numerosa e tenho muitos sobrinhos, alguns já crescidos o suficiente para serem médicos, engenheiros e arquitetos, acho sempre que já tive a minha dose de convívio com crianças e que seria preferível sair entre adultos, com mais liberdade para fazer o que nos apetece, ou não...
Descobri que o truque é tornar o programa em algo interessante para as crianças, mas também para os adultos. Se escolhermos um assunto que interesse a ambos podemos ser mais comunicativos e autênticos, aproveitando para ensinar e aprender algo de enriquecedor.
Desde sempre tive uma atração pelo mar, peixes e tudo o que é aquático, mas como mergulho quase exclusivamente nos Açores que pertencem à primeira divisão dos oceanos e vivo no continente, ando sempre carente de ver peixinhos e a reivindicar férias em destinos com mar.
Ir ao Oceanário entusiasma-me sempre, transformo-me instantaneamente numa criança que tem de ser arrastada pela mão, para sair de lá. Recentemente o Oceanário montou a exposição “Florestas Submersas” que vale a visita só por si, por ser o maior aquário de aquascaping do mundo. Como montei no meu escritório um nano tanque com mais ou menos o mesmo conceito, tinha grande curiosidade nesta visita e de facto não desiludiu. É uma overdose de beleza e serenidade!

nemo

A minha sugestão é que se visitarem o Oceanário com crianças, as tratem como seres inteligentes e observadores que são. Expliquem as coisas com um pouquinho mais de profundidade, sem deixarem de ser divertidos. Ajudem-nas a olhar para os pormenores e ver como estes se enquadram numa realidade abrangente. Por exemplo, elas adoram os peixes palhaços, mais conhecidos por Nemos, expliquem que o Nemo lá longe, nas Filipinas, depende da anémona numa relação de mutualismo, ou seja, em que ambos beneficiam e que por sua vez a anémona é extremamente exigente em termos da qualidade da água do mar e que mesmo cá em Portugal temos impacto na qualidade da água das Filipinas! Por isso estamos todos ligados! 

Inventem o que vos apetecer, o importante é discutir as coisas ensinando e aprendendo!

O Oceanário de Lisboa tem exposições muito bem montadas e educativas. O azul sereno da água, as cores vibrantes das plantas e animais vão dar uma grande ajuda. O Universo agradece!

 

Video: Pedro Cordeiro
Musica: Rodrigo Leão - Florestas Submersas 
Camara Sony RX100 IV

O Menino da portagem

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Eu vivo na margem sul. Ao contrário da grande maioria das pessoas que vive em Lisboa, eu adoro a margem sul.

Temos jardins, temos campo, temos rio, temos bons restaurantes, alguma animação noturna e temos praias. Ou seja, grande qualidade de vida!!!

A única coisa que nos limita mais e que nos faz desesperar (há que dizê-lo com frontalidade…) é a hora de ponta, tanto na parte de manhã, como à noite no regresso a casa.

Mas, muitas das vezes que estava pronta para matar alguém, logo pela fresquinha, podre por estar já há uma boa meia hora (pelo menos) à espera para passar a ponte, tinha a sorte de aleatóriamente calhar numa portagem que em vez dum indiferente e rápido bom dia, ou às vezes nem isso, tinha um sorriso aberto, sincero e normalmente acompanhado por um: “olá! Há quanto tempo! Já tinha tantas saudades suas!” Ao mesmo tempo que leva as mãos ao peito e entrefecha o olhar para dar mais ênfase ao sentimento.

Posso-vos dizer meus amigos que era o ponto alto do meu dia!

Acabava de passar a ponte e já na outra margem, o meu sorriso ainda estava de orelha a orelha e agora a vida é bela e eu amo você!

Não o faz só a mim. Mas a verdade, é que eu me sinto especial e que ele me toca, como a história do espantalho que simplesmente está ali, sob a chuva, o vento e o sol, de braços abertos, porque o importante é Amar!

Ele fá-lo a desconhecidos, às vezes acham que é doido. Mas não será mais doido quem passa uma vida sem dizer que gosta de alguém, que essa pessoa é importante e que tem saudades?! E ainda para mais a odiar o que faz?!

Ultimamente tenho passado muitas vezes na ponte e de cada vez, rezo para que passe na dele. Não o tenho visto, mas da proxima vez vou dizer-lhe: Olá! Já tinha TANTAS saudades suas!

 

Marrocos - o Vídeo

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Desde sempre que quando viajamos, uma das principais motivações que tenho é tirar algumas fotografias. Não o vejo como uma forma de catalogar as férias, mas mais como um pretexto para olhar com atenção para o que me rodeia. Sei que muitas das imagens nem vão resultar, mas pelo menos divirto-me na busca da melhor fotografia e obrigo-me a parar para olhar e ver, além disso sempre tive um fetiche por câmaras! 

 

 

 

Volubilis

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Volubilis terá sido inicialmente um assentamento fenício-cartaginês em III a.C. tendo evoluído bastante a partir do século I a.C.após domínio romano. No século XI foi abandonada, tendo as suas ruínas ficado intactas até ao terramoto de 1755 (sim, o mesmo que destruiu Lisboa). Muitas das suas pedras foram utilizadas para a construção de Meknès, mas posteriormente a isso foram feitas escavações e descobertos mosaicos intactos, e desde 1997 que as suas ruínas estão inscritas como Património Mundial da UNESCO devido ao seu óptimo estado de conservação.

Acrescentando ao facto que ficava a cerca de 1h30mt de carro de Fez, é óbvio que quisemos ir até lá!

Informámo-nos sobre como poderíamos lá chegar e a forma mais fácil seria combinar com um taxista um valor dia em que faríamos ida e volta.

De manhã acordámos cedinho, dirigimo-nos a uma praça de taxis e questionámos sobre qual seria o valor para nos levar ida e volta até Volubilis. O taxista começou nos 800 Dirham (cerca de 80€). Um abuso pensei eu. Quando eu tenho que regatear preços, meus amigos eu não sei o que se passa comigo mas a verdade é que baixa em mim a pior versão do tio Patinhas. Juro! Dissemos que não, ele começou a baixar, eu continuava a dizer que não e chegámos a um impasse. Em que ele já não baixava e eu continuava a achar que o valor era absurdo (embora se calhar já não fosse assim tanto)...

Disse ao Pedro que achava que conseguíamos ir até lá pelos nossos próprios meios e de forma muito mais barata. Ele um bocado contrafeito, mas sempre aberto a aventuras acedeu e lá fomos nós. O plano seria: apanhar um taxi até à estação de comboio, apanhar um comboio até Meknès e provavelmente um taxi até Volubilis.

 Muito resumidamente, foi uma aventura! Chegámos onde queríamos com mais  uns 19€ no bolso e um pouco menos de sossego, mas acho que valeu a pena! Pelo menos, divertido foi!

 

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Fez

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Depois de uns dias em Marraquexe fomos de comboio para Fez. Foram umas 7 horitas de viagem com bastante calor, mas felizmente deu para fazer amizade com uma Bióloga argelina que tinha ido a uma convenção sobre a praga que anda a matar as palmeiras (na realidade um problema bastante grave para esta espécie) e a sua sobrinha, linda por sinal, que a tinha ido acompanhar (era a cara da Irina Shayk só que de hijab). Super simpáticas!

Voltámos a ficar em outro Riad, embora giro também, não era tão bonito como o primeiro.

Já mais habituados a andar em Marrocos, a regatear pelo preço dos taxis e cada vez mais indiferentes às constantes abordagens de todos (Espanhol? IItaliano? Francês? Português?), lá chegámos ao Riad.

 

 

 

Comer em Marrocos

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 Tagine

 

Como devem imaginar este é o meu post favorito sobre Marrocos!

Comer em Marrocos...posso dizer que simplesmente adorei e que ainda hoje há certos sabores e cheiros que me transportam automáticamente para lá!

Um desses é a hortelã! A bebida mais típica é o chá de hortelã. Quentinho, o que é curioso, pois calor já a pessoa tem, mega açucarado, com montes de hortelã é bebido em todo o lado, inclusive nas lojas onde entramos, nos é oferecido enquanto nos vão mostrando os produtos.

O que faz com que em todo o lado haja carrinhos e carroças cheios de hortelã. Portanto, para mim o cheiro oficial de Marrocos é a hortelã! 

 

 

Marraquexe

 

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Saimos de Lisboa direitinhos a Marraquexe. Como ainda eramos "tenrinhos" nisto de viagens, em vez de escolhermos a opção de "múltiplos destinos" fizemos Lisboa-Marraquexe, Marraquexe Lisboa com ida lá pelo meio a Fez, em vez de fazermos o regresso Fez-Lisboa como seria mais óbvio e menos cansativo!

Ao escolher o sítio para ficar, tinhamos como critério ficar no centro da medina, o mais próximo da Praça Jemaa el Fna, pois segundo o que tinhamos lido seria o centro de toda a agitação!

O arquiteto cá de casa como estudou na faculdade todo o conceito das casas páteo, ficar alojado em outro sítio que não num Riad típico estava completamente fora de questão! Acabámos por escolher o Dar Malak e a verdade é que adorámos!

 

 

 

  

 

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