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Eu e tu...e o resto do mundo

Este é um blog nosso, das nossas coisas, da nossa vida e daquilo que nos faz feliz. E claro...do resto do mundo!

Este é um blog nosso, das nossas coisas, da nossa vida e daquilo que nos faz feliz. E claro...do resto do mundo!

Let's look at the trailer #4 - Rosmaninhal/Monsanto

Não nasci lá. Mas cedo a adotei e a senti como minha. 

Faz parte de mim e sinto a sua falta. Muitas vezes fisicamente. É como sentisse falta de outra parte de mim. E quando lá chego sinto-me completa. É longe. É gélida de Inverno e tórrida de Verão. Não se passa nada e muitas das vezes acontecem histórias que dariam excelentes telenovelas. 

É nada e tudo.

É simplesmente linda.

É a terra dos meus pais.

É o Rosmaninhal.

 

 

 

O que é que te impede?

foto jorge

 

Conheci o Jorge em 2010, numa altura em que estava desempregada e um bocado a pensar sobre que rumo dar à minha vida. Uma amiga liga-me e diz-me que dia X vou com ela a um evento. Diz que estou mesmo a precisar...Era Dezembro, o evento tinha um propósito solidário, o bilhete de entrada era comida para dar a uma instituição. Eu levei, sem fazer a mínima ideia para o que ia, mas se ela me dizia que ia ser bom eu acreditei e fui. De peito aberto.

O evento chamava-se "Sim TU podes", era num anfiteatro cheio de pessoas e conseguia sentir-se uma energia incrível! Ouvi o Jorge falar do seu percurso, contar a sua história, fazer-nos pensar em todas as estórias que contamos a nós mesmos para continuarmos a protelar sermos tudo o que queremos e podemos ser! 

Sem ele próprio saber que a sua vida iria ser, por si só, um exemplo de superação!

Mal começou Janeiro entrei em ação o que me fez entrar numa das maiores empresas nacionais.

Este ano em Maio tive o previlégio de ficar fechada durante quase 7 dias inteiros com 14 pessoas dentro de uma sala de hotel. O Jorge era uma delas.

Durante estes 7 dias tivemos a oportunidade, de entrar dentro de nós e perceber quem somos, para onde queremos ir e o que temos que, por um lado deixar porque simplesmente não nos faz falta e por outro lado levar, porque é nosso e somos imensamente gratos por o ter. Posso-vos dizer que cada um à sua maneira teve nestes 7 dias uma experiência completamente transformadora onde efetivamente aconteceu magia! Rimos, chorámos e aquelas pessoas que maioritariamente não se conheciam, hoje comunicam diariamente e juro que os sinto a todos um pouquinho irmãos. Crescemos juntos.

Portanto hoje não posso deixar de te fazer um convite.

Se alguma vez pensaste que gostarias de ser Coach, de mudar vidas, de ajudar os outros a alcançarem os seus objetivos, esta é a tua certificação! Se és pai/mãe ou pensas vir a ser, esta é a tua certificação! Se és simplesmente uma pessoas que quer começar a ver a vida com outros olhos, ser mais grato por tudo, alcançar os seus objetivos pessoais e profissionais e melhorar como pessoa, esta é sem dúvida a tua certificação!

Honestamente acho que TODA a gente devia passar por esta experiência que nós passámos. 

A magia vai voltar a acontecer!

Se te fizer sentido, inscreve-te no link:

https://www.facebook.com/events/1129845623731742/

 

Férias - Vlog #1 - Lagoa do Fogo - Açores

Pois é...Andámos desaparecidos!

O mês de Agosto foi um bocado atribulado, mas no bom sentido!

Foi a loucura de terminar a minha certificação em Coaching, preparar as férias que este ano tiveram uma companhia super especial, fazer um pouco o balanço da primeira metade e preparar aquilo que será o resto do ano!

Mas como somos pessoas fofinhas e nunca nos esquecemos de vós, preparámos uma forma de vocês irem um bocadinho de férias connosco! Preparámos uns Vlogs!

Wiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

Ah e tal, Alexandra e Pedro que cena é essa de Vlogs?!

E nós respondemos: São uns vídeos de qualidade meio duvidosa feitos no momento, sem guião, onde as pessoas não são maquilhadas, nem bem vestidas! Portanto sejam amiguinhas e dêem um desconto à pessoa, que estava de férias!

Queria só deixar o alerta que este vlog não é um convite ao acampamento selvagem em sítios não permitidos!

Pernoitámos apenas porque o Pedro queria tirar fotos à Via Láctea (e porque realmente o sítio é mesmo espetacular...)

Não fizemos nada que de alguma forma comprometesse o local. Não fizemos fogueiras, nem colocámos estacas, recolhemos todo o lixo que fizemos e mais alguma coisa "menos natural" que encontrámos pelo caminho.

Felizmente a zona continua imaculada! As pessoas têm imenso respeito por um sítio simplemente maravilhoso! Que assim continue!

Deixem os vossos comentários!

Agora a célebre frase: "se gostarem partilhem e façam like"!

Digam se gostam deste formato para nós fazermos mais! Ou então não...

*Não se esqueçam de colocar em HD!

 

 

Eu ouvi um passarinho...

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Já vos disse que adoro o alentejo? Não? Então aqui vai: Eu ADORO o Alentejo!

Mesmo!

Gosto das planícies, das gentes (algumas das pessoas que me são mais queridas são alentejanas), da pronúncia, da comida (ai a comida!!!), do vinho, das casas de pedra larga que são quentes no inverno e frescas no Verão, das lareiras grandes que cabe sempre mais um, das janelas com cortinas bordadas à mão, dos petiscos nas tascas a meio da tarde, do cante alentejano, das tradições...básicamente de tudo!

Cada vez que decidimos fazer um "vá para fora cá dentro" é uma dificuldade pensar em outros lugares. O meu coração descai sempre para o Alentejo! Eu sei que há milhentas coisas maravilhosas no norte e centro, mas o que querem?! Cada um é pró que nasce!

Decidimos fazer um fim de semana num turismo rural com as ichas (sobrinhas) e adivinham para onde foi? Pois é! Para o Alentejo! Mais precisamente Serpa! O objetivo era encontrar um turismo rural simpático, com um bom pequeno almoço, com piscina e que aceitasse cães! And the winner was... Vale de Milhanos!

Chegámos sexta feira à noite, o Artur (dono da casa) estava à nossa espera com o Rafa (um rafeiro alentejano que embora seja mariquinhas com adultos adora crianças), ajudou-nos a tirar as bagagens, a levá-las para o quartos e depois foi-nos mostrar o resto do monte. Nós sabiamos que tinha uma cozinha à disposição, em que poderíamos fazer refeições e achámos que com 2 crianças que dificilmente saiem da piscina e com uma cadela, que não tem propriamente acesso VIP em todos os restaurantes, seria uma boa opção!

Os quartos eram dois, um colado ao outro, separados apenas por uma porta, com uma decoração simples, mas com muito bom gosto, coladinhos à piscina! Um dark sky maravilhoso que depois das miúdas capotarem ficávamos até às tantas à beira da piscina a contar estrelas cadentes! BRUTAL!

Um pequeno almoço simples, com produtos regionais excelentes, uma piscina óptima, cavalinhos que fizeram a delícia das miúdas e ainda para mais, tivemos a sorte que os outros hóspedes que partilhavam o espaço connosco, eram um casal espetacular que partilhava o nosso carinho por bichos e criou-se alí uma empatia gigante, ao ponto de ficarmos na conversa até às tantas, como se fossemos amigos de longa data!

Com tudo isto é óbvio que as miudas adoraram e nós também! 

 

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Let's look at the trailer #2 - Parallel World

 

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Durante as saídas de fim de semana, por mais preenchido que esteja o programa, existem sempre alguns momentos vagos. Nestas alturas há quem durma uma soneca, mas eu não sou grande amante de sestas... Por isso, se tiver uma câmara à mão, é quase certo que vou aproveitar para redirecionar a minha atenção, através da máquina. Acho que sou mesmo um pouco autista, divertindo-me a olhar para os aspetos mais insignificantes que me rodeiam e deixando outros de parte.

Experimentem reparar nas coisas que se desenrolam mesmo debaixo do vosso nariz, mas que nem sempre são óbvias, por que acontecem num ritmo ou escala diferentes... Mudem o foco... Vão ver que o que parecia estéril vai fervilhar de vida e viajarão sem sairem do sítio. 

Desta vez foi tempo de olhar para o mundo em pequena escala que existe na horta do meu sogro. Na realidade este vídeo foi uma sequela, por que já me tinha divertido com a textura das couves em “Le Jardin” agora foi tempo de mudar o foco para os inquilinos mais pequenos do quintal. A minha única companhia foi a Sony RX100, uma compacta que cabe no bolso e que um dia merecerá um post só por si. 

 

 

 

 

 

Uma história de amor

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Esta história começou como começam as grandes histórias de amor. Sem estar à espera. Sem contar. Com um sentimento que vai crescendo de dia para dia e sem darmos por isso já planeamos a nossa vida em função desse amor.

Assim foi com ela.

Fomos pela primeira vez ao abrigo da Missão Patas Felizes à espera de poder apadrinhar uma cadela que tinha visto no Facebook, naquelas publicações que constantemente me aparecem, muito mais do que eu gostaria. A nossa pretenção (a minha aliás) seria poder trazer de vez em quando para casa, ajudar com a alimentação e tudo o mais que precisasse, aquela cadela de pêlo castanho, olhar meigo e boca aberta, como se estivesse a sorrir.

Estava combinada a nossa visita, mas a possibilidade de a levarmos para casa estava fora de questão, disseram-nos posteriormente as responsávies, porque para além do coração da Carmen já ter dona (uma voluntária que posteriormente a adoptou), sofria de epilepsía, o que fazia com que necessitasse regularmente de medicação.

Além do mais, como é óbvio, não era de todo costume entregarem bichos a quem não conheciam de lado nenhum.

Acho que pelo meu ar de decepção, por perceberem que adoro bichos e por terem bastantes a necessitarem de afetos, trouxeram-nos duas cadelas para passear que se poderiam enquadrar nas nossas pretenções.

Uma delas tinha sido encontrada há coisa de 15 dias numa estrada, quase a ser atropelada. Na realidade era um montinho de ossos preto. Meiga, sossegada, porte médio. Não houve amor à primeira vista, mas achámos que ela se poderia enquadrar. Acima de tudo no nosso T2.

Levámo-la para casa, demos-lhe banho, comprámos-lhe uma caminha, coleira, trela e afins e a Princesa Leia lá ficou. Isto sempre com o Pedro a dizer-me que nós eramos só e apenas Padrinhos. No limite, família de acolhimento até ela ser adotada.

Devo-a ter chamado de Leia umas duas vezes. Não saía. Não era natural. Todos os meus bichos têm nomes começados por B. Eu sei...é mania. Mas ela era preta! É obvio que o nome mais natural seria Blacky!

Nos primeiros dias não fez nada. Nem titis, nem totós. Nada! Falei com a associação e veterinário com ela. Depois começou a fazer demais. Gastroenterite. Veterinário novamente. Depois a associação informou que precisava de ser esterilizada. No dia seguinte a cicatriz inflamou. Veterinário outra vez. Tudo isto com o Pedro a dizer, entre os carinhos e toda a atenção que lhe dava, que não podiamos ter mais tempo a cadela, que ela não era nossa, que nós não tinhamos vida para ela.

Mas nesta altura eu já lhe tinha prometido ao ouvido que ela seria minha. Que não a iria abandonar. Ela por sua vez seguia-me o tempo todo. Tentava estar sempre com os dois, e na impossibilidade ficava a meia distância. Percebia-se claramente que havia medo de abandono. Cada vez que tinha que ficar sozinha era dramático. Optámos por colocá-la na cozinha cada vez que saíamos porque como era um espaço menor, sentia-se mais protegida e o nosso soalho flutuante agradecia, porque normalmente sozinha ela descuidava-se...

Em Outubro fomos para a India 16 dias. Já estava combinado que ela ficaria na casa da responsável do abrigo. Voltámos das férias e iria começar a pior altura do ano para mim. O Natal. O Pedro sempre a dizer que era melhor assim, que era da maneira que ela se desabituava de nós.

Em Janeiro quando as coisas começaram a acalmar eu já não aguentava de saudades! Andava triste, chorava à noite. Embora soubesse que no abrigo são incansáveis, imaginava-a sozinha sem mim, triste e cheia de frio.

O Pedro ao ver-me assim disse-me para a ir buscar para passar uns dias connosco. Eu fui. E ela nunca mais voltou!

Hoje em dia, o Pedro e a Mekis Mekis (prós amigos) são completamente apaixonados! É ele que lhe dá banho 2x por semana com um champô especial por causa dos fungos. Foi ele que decidiu que ela ia connosco de férias para os Açores e foi ele que lhe comprou a caixa transportadora, depois de passar imenso tempo na net a pesquisar.

Ela já não faz nada em casa, fica muito mais tranquila quando tem que ficar sozinha (com o gato) e a verdade é que nós tentamos que ela vá connosco para todo o lado, porque ela adora, nós também e ela porta-se lindamente!

É uma bicha super sociável, adora outros animais, adora as minha sobrinhas e posso-vos dizer que estamos muito felizes com este novo membro da família!

Não posso terminar este post sem antes vos dizer que, como vocês sabem, existem muitas outras Mekis a precisarem de alguém que lhes dê carinho e atenção. Alguém que lhes mude a vida e prontinhos para mudar a vossa. Para melhor!

E se por qualquer motivo não puderem tê-los a tempo inteiro, sejam famílias de acolhimento ou padrinhos! Recordo que o esforço financeiro para ter um abrigo/associação abertos é gigante! Só em contas de veterinário...ui!

Por isso ajudem, naquilo que puderem! As Mekis desta vida agradecem!

 

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