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Eu e tu...e o resto do mundo

Este é um blog nosso, das nossas coisas, da nossa vida e daquilo que nos faz feliz. E claro...do resto do mundo!

Este é um blog nosso, das nossas coisas, da nossa vida e daquilo que nos faz feliz. E claro...do resto do mundo!

Eu ouvi um passarinho...

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Já vos disse que adoro o alentejo? Não? Então aqui vai: Eu ADORO o Alentejo!

Mesmo!

Gosto das planícies, das gentes (algumas das pessoas que me são mais queridas são alentejanas), da pronúncia, da comida (ai a comida!!!), do vinho, das casas de pedra larga que são quentes no inverno e frescas no Verão, das lareiras grandes que cabe sempre mais um, das janelas com cortinas bordadas à mão, dos petiscos nas tascas a meio da tarde, do cante alentejano, das tradições...básicamente de tudo!

Cada vez que decidimos fazer um "vá para fora cá dentro" é uma dificuldade pensar em outros lugares. O meu coração descai sempre para o Alentejo! Eu sei que há milhentas coisas maravilhosas no norte e centro, mas o que querem?! Cada um é pró que nasce!

Decidimos fazer um fim de semana num turismo rural com as ichas (sobrinhas) e adivinham para onde foi? Pois é! Para o Alentejo! Mais precisamente Serpa! O objetivo era encontrar um turismo rural simpático, com um bom pequeno almoço, com piscina e que aceitasse cães! And the winner was... Vale de Milhanos!

Chegámos sexta feira à noite, o Artur (dono da casa) estava à nossa espera com o Rafa (um rafeiro alentejano que embora seja mariquinhas com adultos adora crianças), ajudou-nos a tirar as bagagens, a levá-las para o quartos e depois foi-nos mostrar o resto do monte. Nós sabiamos que tinha uma cozinha à disposição, em que poderíamos fazer refeições e achámos que com 2 crianças que dificilmente saiem da piscina e com uma cadela, que não tem propriamente acesso VIP em todos os restaurantes, seria uma boa opção!

Os quartos eram dois, um colado ao outro, separados apenas por uma porta, com uma decoração simples, mas com muito bom gosto, coladinhos à piscina! Um dark sky maravilhoso que depois das miúdas capotarem ficávamos até às tantas à beira da piscina a contar estrelas cadentes! BRUTAL!

Um pequeno almoço simples, com produtos regionais excelentes, uma piscina óptima, cavalinhos que fizeram a delícia das miúdas e ainda para mais, tivemos a sorte que os outros hóspedes que partilhavam o espaço connosco, eram um casal espetacular que partilhava o nosso carinho por bichos e criou-se alí uma empatia gigante, ao ponto de ficarmos na conversa até às tantas, como se fossemos amigos de longa data!

Com tudo isto é óbvio que as miudas adoraram e nós também! 

 

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Let's look at the trailer #2 - Parallel World

 

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Durante as saídas de fim de semana, por mais preenchido que esteja o programa, existem sempre alguns momentos vagos. Nestas alturas há quem durma uma soneca, mas eu não sou grande amante de sestas... Por isso, se tiver uma câmara à mão, é quase certo que vou aproveitar para redirecionar a minha atenção, através da máquina. Acho que sou mesmo um pouco autista, divertindo-me a olhar para os aspetos mais insignificantes que me rodeiam e deixando outros de parte.

Experimentem reparar nas coisas que se desenrolam mesmo debaixo do vosso nariz, mas que nem sempre são óbvias, por que acontecem num ritmo ou escala diferentes... Mudem o foco... Vão ver que o que parecia estéril vai fervilhar de vida e viajarão sem sairem do sítio. 

Desta vez foi tempo de olhar para o mundo em pequena escala que existe na horta do meu sogro. Na realidade este vídeo foi uma sequela, por que já me tinha divertido com a textura das couves em “Le Jardin” agora foi tempo de mudar o foco para os inquilinos mais pequenos do quintal. A minha única companhia foi a Sony RX100, uma compacta que cabe no bolso e que um dia merecerá um post só por si. 

 

 

 

 

 

Uma história de amor

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Esta história começou como começam as grandes histórias de amor. Sem estar à espera. Sem contar. Com um sentimento que vai crescendo de dia para dia e sem darmos por isso já planeamos a nossa vida em função desse amor.

Assim foi com ela.

Fomos pela primeira vez ao abrigo da Missão Patas Felizes à espera de poder apadrinhar uma cadela que tinha visto no Facebook, naquelas publicações que constantemente me aparecem, muito mais do que eu gostaria. A nossa pretenção (a minha aliás) seria poder trazer de vez em quando para casa, ajudar com a alimentação e tudo o mais que precisasse, aquela cadela de pêlo castanho, olhar meigo e boca aberta, como se estivesse a sorrir.

Estava combinada a nossa visita, mas a possibilidade de a levarmos para casa estava fora de questão, disseram-nos posteriormente as responsávies, porque para além do coração da Carmen já ter dona (uma voluntária que posteriormente a adoptou), sofria de epilepsía, o que fazia com que necessitasse regularmente de medicação.

Além do mais, como é óbvio, não era de todo costume entregarem bichos a quem não conheciam de lado nenhum.

Acho que pelo meu ar de decepção, por perceberem que adoro bichos e por terem bastantes a necessitarem de afetos, trouxeram-nos duas cadelas para passear que se poderiam enquadrar nas nossas pretenções.

Uma delas tinha sido encontrada há coisa de 15 dias numa estrada, quase a ser atropelada. Na realidade era um montinho de ossos preto. Meiga, sossegada, porte médio. Não houve amor à primeira vista, mas achámos que ela se poderia enquadrar. Acima de tudo no nosso T2.

Levámo-la para casa, demos-lhe banho, comprámos-lhe uma caminha, coleira, trela e afins e a Princesa Leia lá ficou. Isto sempre com o Pedro a dizer-me que nós eramos só e apenas Padrinhos. No limite, família de acolhimento até ela ser adotada.

Devo-a ter chamado de Leia umas duas vezes. Não saía. Não era natural. Todos os meus bichos têm nomes começados por B. Eu sei...é mania. Mas ela era preta! É obvio que o nome mais natural seria Blacky!

Nos primeiros dias não fez nada. Nem titis, nem totós. Nada! Falei com a associação e veterinário com ela. Depois começou a fazer demais. Gastroenterite. Veterinário novamente. Depois a associação informou que precisava de ser esterilizada. No dia seguinte a cicatriz inflamou. Veterinário outra vez. Tudo isto com o Pedro a dizer, entre os carinhos e toda a atenção que lhe dava, que não podiamos ter mais tempo a cadela, que ela não era nossa, que nós não tinhamos vida para ela.

Mas nesta altura eu já lhe tinha prometido ao ouvido que ela seria minha. Que não a iria abandonar. Ela por sua vez seguia-me o tempo todo. Tentava estar sempre com os dois, e na impossibilidade ficava a meia distância. Percebia-se claramente que havia medo de abandono. Cada vez que tinha que ficar sozinha era dramático. Optámos por colocá-la na cozinha cada vez que saíamos porque como era um espaço menor, sentia-se mais protegida e o nosso soalho flutuante agradecia, porque normalmente sozinha ela descuidava-se...

Em Outubro fomos para a India 16 dias. Já estava combinado que ela ficaria na casa da responsável do abrigo. Voltámos das férias e iria começar a pior altura do ano para mim. O Natal. O Pedro sempre a dizer que era melhor assim, que era da maneira que ela se desabituava de nós.

Em Janeiro quando as coisas começaram a acalmar eu já não aguentava de saudades! Andava triste, chorava à noite. Embora soubesse que no abrigo são incansáveis, imaginava-a sozinha sem mim, triste e cheia de frio.

O Pedro ao ver-me assim disse-me para a ir buscar para passar uns dias connosco. Eu fui. E ela nunca mais voltou!

Hoje em dia, o Pedro e a Mekis Mekis (prós amigos) são completamente apaixonados! É ele que lhe dá banho 2x por semana com um champô especial por causa dos fungos. Foi ele que decidiu que ela ia connosco de férias para os Açores e foi ele que lhe comprou a caixa transportadora, depois de passar imenso tempo na net a pesquisar.

Ela já não faz nada em casa, fica muito mais tranquila quando tem que ficar sozinha (com o gato) e a verdade é que nós tentamos que ela vá connosco para todo o lado, porque ela adora, nós também e ela porta-se lindamente!

É uma bicha super sociável, adora outros animais, adora as minha sobrinhas e posso-vos dizer que estamos muito felizes com este novo membro da família!

Não posso terminar este post sem antes vos dizer que, como vocês sabem, existem muitas outras Mekis a precisarem de alguém que lhes dê carinho e atenção. Alguém que lhes mude a vida e prontinhos para mudar a vossa. Para melhor!

E se por qualquer motivo não puderem tê-los a tempo inteiro, sejam famílias de acolhimento ou padrinhos! Recordo que o esforço financeiro para ter um abrigo/associação abertos é gigante! Só em contas de veterinário...ui!

Por isso ajudem, naquilo que puderem! As Mekis desta vida agradecem!

 

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Uma Ode à Sinusite

Sinusite vai-te embora 

Já estou farta de te ter 

Doi-me tanto a cabeça

Que já nem consigo ver

 

Doi-me a testa e os olhinhos

A cabeça no geral

Ai meu Deus que não me aguento 

Já estou mesmo a bater mal!

 

Paracetamol e benuron

Águinha com fartura

Soro fisiológico e zyrtec

E a maleita ainda dura

 

Preciso de alternativas 

Acupuntura também já fiz

Ontem à noite o Pedro 

Pôs me agulhas no nariz

 

Venha de lá essa ajuda

mezinhas e afins

Isto doi tanto que já parece 

A dor de pedra nos rins

 

Vá lá, sejam amiguinhos

Ajudem esta pessoa

Eu estou em sofrimento 

E a indiferença magoa!

 

Agora vou jantar 

Não me digam que não sabem nada!

Não é que tenha muita fome...

Mas o Pedro fez salada.

 

E tudo o Euro levou...Assim o espero!

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No outro dia por acaso travamos conhecimento com 2 ingleses.

Almoçávamos no mesmo restaurante em Lagos e por causa da nossa cadela que é extremamente sociável começámos a conversar.

Falaram-nos de como adoravam Portugal. Um deles tinha vindo para casa do pai que já vive cá, passar uns dias, e estava completamente louco como era possível ser tão incrivelmente bom! Aparentemente conhecia o mundo quase todo e achava que Portugal era o segredo mais bem guardado de todos os tempos. Inclusive, estava a pensar seriamente em vir viver para Portugal, pois tinha a faclidade de poder trabalhar de qualquer parte do mundo.

Pelo meio da conversa disse-nos que eramos espetaculares no futebol. Eu perguntei-lhe o porquê de dizer isso, visto que a Inglaterra tinha equipas fortissimas! Ele disse que eles não jogavam mal, mas quando jogavam com Portugal achavam sempre que iam perder porque era com Portugal. Aquilo fez-me pensar! Porque connosco passa-se precisamente o mesmo!

Eu adoro Portugal e quanto mais viajo, mais acho que temos TANTAS razões para nos sentirmos orgulhosos!

Temos um país, (de norte a sul, Madeira e Açores) que não fica atrás no quesito beleza natural de parte nenhuma do mundo (embora cada um com as suas especificidades, como é óbvio). Uma gastronomia das mais ricas, recordo por exemplo os 1000 pratos de bacalhau, os vinhos maravilhosos, licores, doces conventuais, peixe e marisco fresquíssimo da nossa costa.

Temos gentes simpáticas, acessíveis, prontas a dar uma indicação ou ajudar a qualquer um e com uma capacidade de receber gigante. Exportamos talento nas mais variadas áreas, no futebol sim, mas em muitas outras também.

E mesmo com tudo isto achamos sempre que lá fora é melhor! Que os outros são mais capazes! Que nós quase que conseguimos, quase que chegamos lá, mas são sempre os outros que levam a taça pra casa.

Desta vez foi diferente!

Desta vez, como sempre, duvidámos, achámos que seria muito difícil, impossível até. Isto porque seria brutal, bom demais para ser verdade. Como se não nos achássemos suficientemente merecedores de um prémio desta importância. Na realidade como muitas vezes o fazemos com a nossa própria vida.

Espero que, de uma vez por todas, esta falta de auto estima acabe. E que nós, de peito aberto e inchado de orgulho aceitemos que temos sim que melhorar, mas que já somos tão bons, tão fortes e tão imensos!

Parabéns Portugal!

 

Olé Toro!

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Meus caros, hoje venho falar-vos sobre um tema polémico, contar-vos a minha experiência e dar-vos a solução que no meu entender resolve esta problemática das touradas, agradando de uma vez por todas a ambas as partes! Ninguém tem vida para andar sempre em manifs!

Começo por pedir desculpa aos aficionados da tauromaquia e afins, por qualquer erro que possa cometer nesta minha discrição, até porque como vão perceber não entendo absolutamente nada sobre o tema.

Quem me conhece sabe que adoro bichos. Sou daquele tipo de pessoa que enquanto alguns mostram as fotos dos seus rebentos mai lindos, eu mostro a do cão e a do gato. Portanto, nunca consegui perceber a graça das touradas e nunca me tinha puxado para ir a nenhuma.  

Fui pela primeira (e única) vez há 6 anos, quando dois amigos meus espanhóis, que adoram cavalos, touros e tudo o que tenha a ver com isso, vieram de propósito ao Campo Pequeno para ver uma tourada à portuguesa.

Eu como boa anfitriã fui, mas cheia de medo daquilo começar, de me dar pró sentimento e de eu me pôr a chorar baba e ranho com pena do bicho. Como já sabia para o que ia, mentalizei-me e tentei ver aquilo um pouco pelos olhos deles (o que também é um exercício interessante). Ainda para mais, iria haver um concurso de forcados, o que para mim tornava as coisas bem mais justas.

A praça estava cheia, era Verão, estava calor, as pessoas estavam animadas, algumas bebiam cerveja e eu feliz por estar junto de pessoas que gostava e de estar a pasarlo muy bien!

A primeira seria a Sónia Matias, o que por si só já era interessante porque era mulher!

O cavalo era lindo, super bem penteado, a cavaleira de traje antigo fez-me recordar um livro que tinha lido quando era miúda (da coleção de uma viagem no tempo - O dia do terramoto) que tinha uma discrição de uma tourada. A banda a tocar ao mesmo tempo que o cavalo fazia movimentos de dressage, cavalo e cavaleira numa perfeita sintonia...simplesmente lindo!

Depois, posso dizer que me custou bastante ver o bicho a ser espetado, mas também tenho que admitir que gostei muito de tudo o resto!

Na parte dos forcados era ver os meus amigos a encolherem-se, completamente espantados com a coragem dos portugueses a dizerem um para o outro "Hombre! Que cojones! Que cojones tienen"!  

Pois é amiguinho! Nós portugueses somos assim!

O espírito de equipa dos forcados também é uma coisa bonita de se ver.

De um modo geral achei espetacular ver o cavalo a fazer "fintas" ao touro ao mesmo tempo que a música fazia de banda sonora e toda a gente aplaudia. E a Sónia Matias?! Adorei ver a forma como incentivava o público! Uma verdadeira festa!

Por tudo isso, venho hoje aqui dar o corpo ao manifesto (ou às balas, tomates, bandeirilhas...o que vos melhor aprouver) para dizer que concordo com quem, por um lado diz que não podemos matar a tradição e com quem, também, por outro lado diz, que não podemos maltratar um bicho para gáudio de quem seja.

Portanto, meus amigos, como prometi no início do post, tenho uma solução espetacular para ambas as facções e posso-vos dizer que estou até agora estupefacta como é que nunca ninguém se lembrou disto antes! Ora vejam:

Mantem-se tudo igual, à excepção que arranjamos ao bicho uma roupinha fashion com iman no lombo e as bandeirilhas que os cavaleiros trazem, também terão um iman na ponta. O objetivo será na mesma, colocar as bandeirilhas no animal, mas agora sem dor que o bicho não fez mal a ninguem!

Resumindo, o negócio mantém-se, porque há muita família que vive à conta da tauromaquia e não queremos aumentar o desemprego em Portugal que já anda pela rua da amargura, mantêm-se a tradição, que a malta adora uma festarola e o bicho não sofre nada! 

O touro por sua vez ficará lá divertido no pasto ao ar livre e de vez em quando vem até à cidade brincar à apanhada com uns cavalos e umas pessoas, que um bocadinho de exercício cardiovascular nunca fez mal a ninguém!

O que vos parece minha gente? Hã? Venha de lá essa ovação!

Let's look at the trailer #1

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A Alexandra propôs-me que falasse aqui dos pequenos vídeos que vou alinhavando no fim de semana que acabam por funcionar como pequenos trailers do filme das nossas vidas. Para começar escolhi uma das nossas saídas com as crianças. 

Sejamos sinceros, quando se trata de fazer um programa com as nossas sobrinhas a Alexandra é bem mais entusiasta do que eu, pelo menos no que toca à primeira reação. Como sou de uma família numerosa e tenho muitos sobrinhos, alguns já crescidos o suficiente para serem médicos, engenheiros e arquitetos, acho sempre que já tive a minha dose de convívio com crianças e que seria preferível sair entre adultos, com mais liberdade para fazer o que nos apetece, ou não...
Descobri que o truque é tornar o programa em algo interessante para as crianças, mas também para os adultos. Se escolhermos um assunto que interesse a ambos podemos ser mais comunicativos e autênticos, aproveitando para ensinar e aprender algo de enriquecedor.
Desde sempre tive uma atração pelo mar, peixes e tudo o que é aquático, mas como mergulho quase exclusivamente nos Açores que pertencem à primeira divisão dos oceanos e vivo no continente, ando sempre carente de ver peixinhos e a reivindicar férias em destinos com mar.
Ir ao Oceanário entusiasma-me sempre, transformo-me instantaneamente numa criança que tem de ser arrastada pela mão, para sair de lá. Recentemente o Oceanário montou a exposição “Florestas Submersas” que vale a visita só por si, por ser o maior aquário de aquascaping do mundo. Como montei no meu escritório um nano tanque com mais ou menos o mesmo conceito, tinha grande curiosidade nesta visita e de facto não desiludiu. É uma overdose de beleza e serenidade!

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A minha sugestão é que se visitarem o Oceanário com crianças, as tratem como seres inteligentes e observadores que são. Expliquem as coisas com um pouquinho mais de profundidade, sem deixarem de ser divertidos. Ajudem-nas a olhar para os pormenores e ver como estes se enquadram numa realidade abrangente. Por exemplo, elas adoram os peixes palhaços, mais conhecidos por Nemos, expliquem que o Nemo lá longe, nas Filipinas, depende da anémona numa relação de mutualismo, ou seja, em que ambos beneficiam e que por sua vez a anémona é extremamente exigente em termos da qualidade da água do mar e que mesmo cá em Portugal temos impacto na qualidade da água das Filipinas! Por isso estamos todos ligados! 

Inventem o que vos apetecer, o importante é discutir as coisas ensinando e aprendendo!

O Oceanário de Lisboa tem exposições muito bem montadas e educativas. O azul sereno da água, as cores vibrantes das plantas e animais vão dar uma grande ajuda. O Universo agradece!

 

Video: Pedro Cordeiro
Musica: Rodrigo Leão - Florestas Submersas 
Camara Sony RX100 IV

O Menino da portagem

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Eu vivo na margem sul. Ao contrário da grande maioria das pessoas que vive em Lisboa, eu adoro a margem sul.

Temos jardins, temos campo, temos rio, temos bons restaurantes, alguma animação noturna e temos praias. Ou seja, grande qualidade de vida!!!

A única coisa que nos limita mais e que nos faz desesperar (há que dizê-lo com frontalidade…) é a hora de ponta, tanto na parte de manhã, como à noite no regresso a casa.

Mas, muitas das vezes que estava pronta para matar alguém, logo pela fresquinha, podre por estar já há uma boa meia hora (pelo menos) à espera para passar a ponte, tinha a sorte de aleatóriamente calhar numa portagem que em vez dum indiferente e rápido bom dia, ou às vezes nem isso, tinha um sorriso aberto, sincero e normalmente acompanhado por um: “olá! Há quanto tempo! Já tinha tantas saudades suas!” Ao mesmo tempo que leva as mãos ao peito e entrefecha o olhar para dar mais ênfase ao sentimento.

Posso-vos dizer meus amigos que era o ponto alto do meu dia!

Acabava de passar a ponte e já na outra margem, o meu sorriso ainda estava de orelha a orelha e agora a vida é bela e eu amo você!

Não o faz só a mim. Mas a verdade, é que eu me sinto especial e que ele me toca, como a história do espantalho que simplesmente está ali, sob a chuva, o vento e o sol, de braços abertos, porque o importante é Amar!

Ele fá-lo a desconhecidos, às vezes acham que é doido. Mas não será mais doido quem passa uma vida sem dizer que gosta de alguém, que essa pessoa é importante e que tem saudades?! E ainda para mais a odiar o que faz?!

Ultimamente tenho passado muitas vezes na ponte e de cada vez, rezo para que passe na dele. Não o tenho visto, mas da proxima vez vou dizer-lhe: Olá! Já tinha TANTAS saudades suas!

 

Marrocos - o Vídeo

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Desde sempre que quando viajamos, uma das principais motivações que tenho é tirar algumas fotografias. Não o vejo como uma forma de catalogar as férias, mas mais como um pretexto para olhar com atenção para o que me rodeia. Sei que muitas das imagens nem vão resultar, mas pelo menos divirto-me na busca da melhor fotografia e obrigo-me a parar para olhar e ver, além disso sempre tive um fetiche por câmaras! 

 

 

 

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